Perceber a beleza que se esconde nas frestas do mundo imperfeito é uma arte.
Você conhece aquela história de que os tapetes persas
sempre tem um pequeno erro, um minúsculo defeito,
apenas para lembrar a quem olha de que só Deus é perfeito?
Pois é, a "Arte da Imperfeição"
começa quando a gente reconhece e aceita nossa tola condição humana.
Precisamos aprender a aceitar nossas falhas com a mesma graça e humildade
com que aceitamos nossas qualidades, e a perdoar a nós mesmos.
O desejo de acertar sempre, impede a evolução
e a necessidade de estar no controle aumenta a desordem e o caos.
Wabi Sabi é a expressão que os japoneses inventaram
para definir a beleza que mora nas coisas imperfeitas e incompletas.
O termo é quase que intraduzível.
Wabi Sabi é um jeito de "ver" as coisas através de uma ótica de simplicidade,
naturalidade e aceitação da realidade.
Os mestres japoneses, com a cultura inspirada
nos ensinamentos do Taoísmo e do Zen budismo,
perceberam que a ação humana sobre o mundo deve ser tão delicada
que não impeça a verdadeira natureza das coisas de se revelar.
Eles perceberam a beleza e elegância
que existe em tudo que é tocado pelo carinho do tempo.
Uma velha tigela de chá,
o musgo cobrindo as pedras do caminho,
a toalha amarelada,
uma rosa solta no vaso,
a maçaneta da porta, nublada das mãos que a tocaram...
Na natureza todas as coisas são impermanentes.
Todas as coisas são imperfeitas.
A beleza pode estar escondida na feiúra.
A grandeza existe nos detalhes despercebidos.
A arte da imperfeição é focar no intrínseco, no irregular,
no despretencioso, no turvo, no envelhecido, na simplicidade.
Que tal abrirmos os olhos para o estilo Wabi Sabi?
Nos perdoarmos,aceitar nossa falhas é viver melhor.Linda postagem minha querida,parabéns.
ResponderExcluirABRAÇO CARINHOSO E FRATERNAL ...
GIOVANA