São Francisco de Assis
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
E possa primeiro,
conviver com o desânimo, sem me desesperar.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
E possa suportar
a tristeza, minha e dos outros, sendo alegre, ainda assim..
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Após ter passado
pelas “minhas trevas”, e ter aprendido a caminhar com elas.
Oh, Divino Mestre...
Faz que procure mais consolar que ser consolado.
E que eu saiba
pedir e aceitar consolo quando precisar.
Compreender que ser compreendido.
E me conhecer antes,
para ter melhor compreensão do outro.
Amar que ser amado.
Podendo me amar em principio,
para não cobrar o amor que dou.
Pois é dando que recebemos.
E sabendo
receber é que se ensina a doar.
E perdoando que se é perdoado.
E não se perdoa o outro,
enquanto não há perdão por si mesmo.
Senhor faz de mim um instrumento de tua Paz.
E que eu encontre
primeiro em mim, a harmoniosa aceitação de meus opostos.
Onde houver ódio, fazei que eu leve o Amor.
Aceitando o ódio, que possa existir em mim
e compreendendo todas as faces com que o amor
pode se expressar.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
E que eu me permita
ofender para poder ser perdoado.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
E que eu aceite
a discórdia como geradora da união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Podendo, humildemente,
encarar minhas próprias dúvidas.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
E que a “minha verdade”
não seja a única, nem os erros sejam só os alheios.
E é morrendo que se nasce para a vida eterna.
E é bem vivendo
e amando a vida, que se perde o medo de morrer!
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Nada é pequeno e sem valor, quando é feito com Amor!
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