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domingo, abril 21, 2013

Viver com o coração

  Osho 

 

 

A palavra coragem é muito interessante.
Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração". 
Portanto, ser corajoso significa viver com o coração.

E os fracos, somente os fracos, 
vivem com a cabeça; receosos, 
eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica.

Com medo, fecham todas as janelas e portas
 – com teologia, conceitos, palavras, teorias
 – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

O caminho do coração é o caminho da coragem. 
É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, 
é enfrentar o desconhecido.

É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser. 
Coragem é seguir trilhas perigosas. 
A vida é perigosa.

E só os covardes podem evitar o perigo 
– mas aí já estão mortos. 
A pessoa que está viva, realmente viva, 
sempre enfrentará o desconhecido.

O perigo está presente, mas ela assumirá o risco.
 O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; 
o coração é um jogador.

A cabeça é um homem de negócios.
 Ela sempre calcula – ela é astuta.

O coração nunca calcula nada.


domingo, abril 07, 2013

A Fábula do Porco-espinho.




Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a ante era o calor do outro.
relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importe assim sobreviveram.

O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um identifica e aprende a conviver com os defeitos do outro, e mesmo assim continua admirando suas qualidades.

quarta-feira, abril 03, 2013

A imensidão



Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro





Para onde dirijo os olhos vejo a imensidão.
A imensidão dos caminhos, das luzes, das cores, da beleza.
Mesmo no átomo, imagino mundos que giram a desafiar minha mente
e a minha capacidade de imaginação.
A imensidão é a marca de Deus.
Uma imensidão de amor, de ciência, de poder, de inteligência. 

Mas, como não se perder na imensidão?
Com a sintonia.
Quem sintoniza Deus não vacila, nem adentra atalhos pantanosos.
luz, bússola divina, o orienta a cada passo,
levando-o sempre a portos serenos e seguros

É impossível não se sentir pequeno diante da imensidão.
De imediato, ela nos lembra duas lições:
a grandeza de Deus e a pequenez humana.

Mas, ao se permitir entender e devassar,
lembra-nos, também, que somos parte do seu poder
Para o astronauta, no azul do céu,
Deus parece flutuar.
Para o caminhante no deserto,
Deus parece bailar nos grãos de areia que o vento leva.
Para os homens da cidade,
Deus parece dormir

A imensidão sempre nos lembra Deus
porque ninguém poderia tê-la feito senão Ele.

Por isso a respeitamos.
Diante dela, somos tomados por um misto de temor e êxtase, 
encantamento e espanto.
Mas, quando conquistamos olhos de poeta, a vemos em tudo.
Na gota de chuva, no cristal de neve, no verme que foge da luz
O Espírito é uma imensidão de pensamentos, 
de emoções, de possibilidades.

Diante da imensidão, importa-nos saber aonde ir, porque ir, como ir.
Aonde ir: para onde Deus nos mandar.
Por que ir: porque sempre é o melhor caminho.
Como ir: levando-O conosco

Interessa-nos saber que Deus é amor e segurança.
Que, com Ele, qualquer imensidão será mais um presente
para nossa alegria e deslumbramento.
Que a imensidão é feita de amor
E amor é tudo quanto restará ao final de todas as batalhas.
Que não existe imensidão nenhuma para quem é ela própria.