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domingo, maio 19, 2013

Refexão sobre o Amor

 Autoria: 
 Marcos Ribeiro, professor e consultor em educação sexual no Rio de Janeiro, é autor de Tribo Adolescente, em consultoria com o ator David Lucas (18); Conversando com seu Filho Adolescente Sobre Sexo (Ed. Planeta) 
e Somos Iguais Mesmo Sendo Diferentes! ( Ed. Moderna)
É a baixa autoestima que produz
 e alimenta as relações doentias

Quando um dos parceiros não se ama e se respeita, não pode exigir que o outro ame e respeite. Pessoas assim acabam entrando em relações que rapidamente descambam para a agressividade, para a humilhação. A única maneira de mudar o panorama é a transformação deste parceiro, de dentro para fora, de forma que passe a se valorizar para, consequentemente, ser valorizado.
 O que será que será/ Que dá dentro da gente e que não devia/ 
Que desacata a gente, que é revelia/ Que é feito uma aguardente que não sacia...”.
A letra da música O que Será, ou Á Flor da Pele, do compositor e cantor Chico Buarque (68), 
nos vem à mente quando pensamos no que se passa com pessoas que insistem em relações tóxicas, doentias, permeadas de humilhação e cobranças sem propósito, relações nas quais um dos parceiros não está “nem aí” para o sentimento do outro.
Um relacionamento não pode dar certo 
quando se perde o respeito pelo outro ou por si mesmo, 
afinal, não podemos exigir de ninguém sentimentos que não temos por nós. 
A autoestima é a “mola mestra” para uma relação seguir em frente. 
Sem ela, nada de bom acontece.
Nem é preciso ir a cartomante mais famosa,
para saber: é certo como 1 + 1 = 2. 
Na relação amorosa é necessário gostar de si,
porque ninguém pede o que não tem e nem dá o que não pode. 
Como uma pessoa pode dar amor se falta nela? 
Amor é troca.
Se só um dá é dependência. 
E, quando um depende, é porque algo precisa ser revisto.
Quanto mais um permite que o outro desvalorize e o desrespeite, 
mais a relação e os sentimentos perdem a força, até que esta se esvai totalmente.
E, quanto mais baixa esta a autoestima, mais difícil será elevá-la. 
Quem deixa a situação chegar ao fundo do poço 
precisa juntar todas as suas forças para levantar a cabeça,
e procurar novos ares.
Abandonar a relação doentia é fundamental 
para que a pessoa humilhada restitua o amor próprio.
 Só assim ela se fortalecerá para encontrar alguém que a faça feliz.
Não adianta ficar se perguntando  
“ o que existe em mim  que estimula tanto desafeto,tanta agressão?”
Muitas vezes a pessoa que agride vê na outra pessoa um espelho 
que reflete a sua própria imagem, ou melhor,
 aquilo que ele teme e não entende em si mesmo. 
Então, já que não pode fugir de si, ela foge do parceiro; 
já que não pode brigar consigo, ele o agride.
O que fazer quando a gente se encontra nessa situação? 
Antes de mais nada, é preciso melhorar a autoestima, e o respeito por si mesmo.
Ninguém vai gostar de alguém que não gosta de si.
É necessário de pensamentos tipo:
"Como alguém pode querer uma porcaria como eu, 
se nem quem eu amo tanto, me quis?’ 
Quando se chega a esse ponto, é urgente tomar uma atitude.
Essa atitude inclui rever esse amor doente, seja para tentar curá-lo,
seja pra pensar para a frente, em outras possibilidades. 
Ninguém sente atração por uma pessoa que exala tristeza, 
baixo astral e mau humor
Depois dessa primeira sacudida, é necessário acreditar na própria capacidade
e sentimentos, lembrar que dentro de cada um de nós
 tem sempre um pedacinho capaz de se erguer nas mais adversas situações. 
Repetir como um mantra: “Eu sou capaz de mudar!’’. 
Esse exercício oxigena a autoestima e resgata o respeito por si.
É fácil? Não. 
São mudanças de dentro para fora. 
Mas só implementando-as podemos mudar o modo como o outro nos vê.
Se estivermos felizes, se nos amarmos, podemos doar amor 
e parar de exigir que nosso amor próprio seja constituído 
como o da pessoa amada. 
Ele ou ela poderá ir ou ficar, mas, se ficar, 
ficará de forma mais harmônica e equilibrada.
·      



sábado, maio 18, 2013

"Não Parecia eu"



Martha Medeiros




Já deve ter acontecido com você. 
Diante de uma situação inusitada, você reage de uma forma
que nunca imaginou, e ao fim do conflito se pega pensando:
que estranho, não parecia eu. 
Você, tão cordata, esbravejou. 
Você, tão explosivo, contemporizou. 
Você, tão seja-lá-o-que-for, adotou uma nova postura. 
Percebeu-se de outro modo.
Virou momentaneamente outra pessoa.

No filme Neblinas e Sombras 
(não queria dizer que é do Woody Allen
 pra não parecer uma obcecada, mas é, e sou) 
o personagem de Mia Farrow refugia-se num bordel
e aceita prestar um serviço sexual em troca de dinheiro,
ela que nunca imaginou passar por uma situação dessas.

No dia seguinte, admite a um amigo que, para sua surpresa,
teve uma noite maravilhosa, 
apesar de se sentir muito diferente de si mesma.
O amigo a questiona:
“Será que você não foi você mesma pela primeira vez?”

São nauseantes, porém decisivas
e libertadoras essas perguntas que nos fazem os psicoterapeutas 
e também nossos melhores amigos, não nos permitindo rota de fuga.
 E aí? 
Quem é você de verdade?
Viver é um processo.
Nosso “personagem” nunca está terminado,
 ele vai sendo construído conforme as vivências
e também conforme nossas preferências
 – selecionamos uma série de qualidades
que consideramos correto possuir 
e que funcionam como um cartão de visitas.

Eu defendo o verde, eu protejo os animais, eu luto pelos pobres, 
eu só me relaciono por amor, eu respeito meus pais,
eu não conto mentiras, eu acredito em positivismo,
eu acho graça da vida. 
Nossa, mas você é sensacional, hein!

Temos muitas opiniões, repetimos muitas palavras de ordem, 
mas saber quem somos realmente
 é do departamento das coisas vividas.
A maioria de nós optou pela boa conduta,
e divulga isso em conversas, discursos, blogs 
e demais recursos de autopromoção, mas o que somos,
de fato, revela-se nas atitudes, principalmente nas inesperadas. 
Como você reage vendo alguém sendo assaltado, foge ou ajuda? 
Como você se comporta diante da declaração de amor
de uma pessoa do mesmo sexo, respeita ou debocha?

O que você faria se soubesse que sua avó tem uma doença terminal, 
contaria a verdade ou a deixaria viver o resto dos dias
sem essa perturbação? 
Qual sua reação diante da mão estendida de uma pessoa
que você muito despreza,
aperta por educação ou faz que não viu? 
Não são coisas que aconteçam diariamente, e pela falta de prática, 
talvez você tenha uma ideia vaga de como se comportaria, 
mas saber mesmo, só na hora.
E pode ser que se surpreenda: “não parecia eu”.
Mas é você.
É sempre 100% você. 
Um você que não constava da cartilha que você decorou.
Um você que não estava previsto no seu manual de boas maneiras.
Um você que não havia dado as caras antes. 
Um você que talvez lhe assombre
por ser você mesmo pela primeira vez.



terça-feira, maio 14, 2013

Em defesa dos Orangotangos



Participe!



Ao presidente da Indonésia Susiilo Bambang Yudhoyono;

ao Ministro das Floresas Zulkifli Hasan;

e ao governador de Aceh Zaini Abdullah:

Enquanto cidadãos preocupados, exigimos que V. Exas rejeitem o plano de desmatamento da floresta tropical de Aceh. As majestosas florestas da Indonésia são um tesouro global, e por isso encorajamos que as comunidades locais estejam engajadas na criação de um plano que priorize o desenvolvimento sustentável, assim protegendo este frágil ecossistema e os animais que ali habitam.
                      Acesse o link abaixo e participe:

sábado, maio 11, 2013

Mãe...em uma foto.





 
“Há momentos na vida 
em que sentimos tanto a falta de alguém 
que o que mais queremos 
é tirar esta pessoa de nossos sonhos 
e abraçá-la.”
                                          Clarisse Lispector 


domingo, maio 05, 2013

É preciso manter a esperança que vive em você!




Luis Carlos Mazzini



Deixe que a vida te surpreenda!
Qualquer acontecimento pode ser sim vivido intensamente
e tem seu valor, seu lado sagrado e especial.

Nunca deixe para depois qualquer oportunidade de afeto.
Jamais perca uma chance de declarar
o que as pessoas representam pra você!
Porque você vive um momento rico e importante de sua vida.
Hoje você é uma pessoa mudada!
 E pra melhor, é claro!
É muito mais competente e está pronto para o que der e vier.

Onde estão depositadas suas esperanças?

E apesar de todos os desencontros,
de todos os obstáculos e dificuldades...
Apesar das portas fechadas,
e que as vezes estão aparentemente fechadas,
ainda sim é preciso manter a esperança que vive em você!
A esperança de uma vida melhor, de um amanhã melhor!

Quando estiver com os pensamentos confusos
e com as idéias ofuscadas, não desista!
Quando seu caminho estiver tortuoso
e sentir que suas chances estão diminuídas,
lembre-se que o segredo é manter a esperança.
Afinal, não é ela, a esperança,
que dá a certeza de que algo de bom vai acontecer?
Tenha confiança de que tudo vai dar certo!
Tudo vai melhorar!

Vem cá: sua vida não deu certo até agora?
Pois então?!
É a esperança que move a sua vida.
É ela e a alegria que fazem de você uma pessoa
que anda pra frente e não para trás.
São elas que fazem você se sentir gente!
E gente importante!

Por isso que é bom perguntar todos os dias
sobre os seus sonhos, seus projetos.
Você, de uma forma ou de outra,
é do tamanho de seus sonhos, sabia?
Por que e por quem você tem lutado tanto?

Amoleça o seu coração, vai!
Abra mais e mais a sua mente!
Acolha as pessoas em sua vida,
bem aí no centro do seu coração
que pode ser muito mais amoroso do que já é.
E deixe a fé brotar e crescer em sua vida.
Aliás, tenha fé na vida! 
Mais fé em você, tá?
E pare de se agarrar nas coisas ruins do seu passado, viu?
Vida nova!
Nunca desista de nada
porque enquanto houver a esperança e os sonhos,
 nada está perdido!
Nada!

"O amor está impregnado em você!
E a esperança será sempre a sua aliada
para libertar os seus medos, o seu orgulho"